• 24 de agosto de 2015

Roseli Saraiva Moreira Bittar , Jeanne Oiticica , Marco Aurélio Bottino , Fernando Freitas Ganança , Riva Dimitrov

OBJETIVO:

Determinar a prevalência de tontura na população adulta de São Paulo; suas características clínicas e seu grau de incômodo.

MÉTODO:

Estudo prospectivo transversal de abril e outubro de 2012 por questionário de campo, totalizando 1.960 entrevistas. Variáveis preditoras avaliadas foram, sexo, idade, tipo de tontura e índice de incapacidade provocado pela tontura. As ferramentas estatísticas para avaliar a significância entre as variáveis foram os testes do qui-quadrado, t deStudent e regressão logística. Intervalo de confiança de 95% para as estimativas produzidas.

RESULTADOS:

A prevalência da tontura na cidade de São Paulo foi estabelecida em 42%. Foram encontrados dois picos da queixa, 49% na faixa de 46 a 55 anos e 44% nos idosos. As tonturas vestibulares foram estimadas em 8,3% da população e afetam preferencialmente as mulheres (p < 0,001). O sintoma causa incapacidade em 27% dos entrevistados sintomáticos e incomoda mais frequentemente o sexo feminino (p < 0,001), que procura atendimento médico com maior frequência (p < 0,001).

CONCLUSÃO:

A prevalência da tontura em São Paulo foi estabelecida em 42%. Afeta as atividades diárias em 67% dos sintomáticos, mas apenas 46% deles procuram auxílio médico.

Palavras-Chave: epidemiologia; prevalência; tontura

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
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