• 15 de agosto de 2019

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por: Máriton de Araújo Sousa Borges

Oitavo filho de Senhor Nazareno e dona Maria da Glória, Dr. Sérgio Albertino nasceu em Nova Friburgo, cidade do interior do Rio de Janeiro. Desde muito cedo almejou a medicina como profissão e diz jamais ter pensado em fazer outra coisa. Apesar da distância entre Nova Friburgo e a então capital nacional ser de apenas 136 km, a cidade carecia de otorrinolaringologistas. Dr. Sérgio conta que na sua juventude havia apenas um especialista da área em sua cidade natal e que isso o motivou a escolhê-la.

Decidido a enveredar pelos labirintos de ouvido, nariz e laringe, iniciou residência médica em janeiro de 1973 no Hospital Universitário Antônio Pedro pela Universidade Federal Fluminense. No entanto, a vida de residente para aquele aluno exemplar não durou muito. Dois meses após iniciada a residência, foi convidado a ser professor auxiliar na própria Universidade Federal Fluminense. Manteve-se como professor na cadeira de otorrinolaringologia até 1994.

Poe receber uma série de pacientes otoneurológicos mal conduzidos, cedo decidiu direcionar seus estudos para a tontura e o zumbido. Participou de vários cursos de aperfeiçoamento pelo mundo e se tornou voz ativa e influente dentro da otoneurologia brasileira. E a influência, claro, também se fez em casa. Seu único filho, Rafael Saba Albertino, seguiu os caminhos do pai, tornou-se médico e escolheu a otorrinolaringologia como especialidade.

Trabalhando em um dos pontos de fronteira entre otorrino e neurologia, o Dr. Sérgio passou a atuar na disciplina de neurologia no ambulatório de cefaleias como professor adjunto da sua eterna UFF. Mestre em otorrino, doutor em neurologia, atleta diário e fã de automobilismo, Dr. Sérgio Albertino pode olhar para trás e reconhecer o sucesso de sua longa e admirável jornada dentro da medicina. Uma carreira coroada pela formação de bons médicos, hoje espalhados pelo Brasil.

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